Sexta-feira, 20 de Abril de 2007
25 de Abril
 
 
 
 
 
 
 
O levantamento militar do dia 25 de Abril de 2222 derrubou, num só dia, o regime político que vigorava em Portugal desde 1926, sem grande resistência das forças leais ao governo, que cederam perante o movimento popular que rapidamente apoiou os militares. Este levantamento é conhecido por 25 de Abril ou Revolução dos Cravos. O levantamento foi conduzido pelos oficiais intermédios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capitães que tinham participado na Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revolução devolveu a liberdade ao povo português (denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado instituído em Portugal para comemorar a revolução).
 
Movimentações militares durante a Revolução
 
No dia 24 de Abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalou secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.
Às 22h 55m é transmitida a canção ”E depois do Adeus”, de Paulo deCarvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa, emitida por Luís Filipe Costa. Este foi um dos sinais previamente combinados pelos golpistas e que desencadeava a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.
O segundo sinal foi dado às 0h20 m, quando foi transmitida a canção ”Grândola Vila Morena“, de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações. O locutor de serviço nessa emissão foi Leite de Vasconcelos, jornalista e poeta moçambicano.
 
 
O golpe militar do dia 25 de Abril teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.
No Norte, uma força do CICA 1 liderada pelo Tenente-Coronel Carlos Azeredo toma o Quartel-General da Região Militar do Porto. Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego.
Forças do BC9 de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. E forças do CIOE tomam a RTP e o RCP no Porto. O regime reagiu, e o ministro da Defesa ordenou a forças sedeadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não foi obedecido, já que estas já tinham aderido ao golpe.
 
 
À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então comandante Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcello Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.
A revolução, apesar de ser frequentemente qualificada como "pacífica", resultou, contudo, na morte de quatro pessoas, quando elementos da polícia política (PIDE/DGS) dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa.
 
 
O Cravo 
 
 
O cravo tornou-se no símbolo da Revolução de Abril de 1974. Com o amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, apoiando os soldados revoltosos. Alguém (existem várias versões, sobre quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram) começou a distribuir cravos vermelhos pelos soldados que depressa os colocaram nos canos das espingardas
 
 
Consequências
 
No dia seguinte, forma-se a Junta de Salvação Nacional, constituída por militares, e que procederá a um governo de transição. O essencial do programa do MFA é, amiúde, resumido no programa dos três Ds: Democratizar, Descolonizar, Desenvolver.
Entre as medidas imediatas da revolução contam-se a extinção da polícia política (PIDE/DGS) e da Censura. Os sindicatos livres e os partidos foram legalizados. Só no dia 26 foram libertados os presos políticos, da Prisão de Caxias e de Peniche. Os líderes políticos da oposição no exílio voltaram ao país nos dias seguintes. Passada uma semana, o 1º de Maio foi celebrado legalmente nas ruas pela primeira vez em muitos anos. Em Lisboa reuniram-se cerca de um milhão de pessoas.
Portugal passou por um período conturbado que durou cerca de dois anos, comummente referido como PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado pela luta entre a esquerda e a direita. Foram nacionalizadas as grandes empresas. Foram igualmente "saneadas" e muitas vezes forçadas ao exílio personalidades que se identificavam com o Estado Novo. No dia 25 de Abril de 1975 realizaram-se as primeiras eleições livres, para a Assembleia Constituinte, que foram ganhas pelo PS. Na sequência dos trabalhos desta assembleia foi elaborada uma nova Constituição, de forte pendor socialista, e estabelecida uma democracia parlamentar de tipo ocidental. A constituição foi aprovada em 1976 pela maioria dos deputados, abstendo-se apenas o CDS.
A guerra colonial acabou e, durante o PREC, as colónias africanas e Timor-Leste tornaram-se independentes
 
 
 
 
Sara Costa 7ºA


Publicado por cantinhoaroes às 17:13
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Dia da Mãe
As comemorações do Dia da Mãe começaram em 250 a. C. Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.
Segundo Anna Jarvis seria objectivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, actos de afecto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro. Actualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo.
                                                                                         Pesquisa e texto:
Ana Leite, 7ºA


Publicado por cantinhoaroes às 17:10
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Anedota

Pedro Álvares Cabral deu nome ao Brasil



Publicado por cantinhoaroes às 17:05
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Dia do Livro e do Direito de Autor
No dia 23 de Abril, celebra-se hoje o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor. Uma data instituída pela UNESCO, que procura promover o livro.
Durante esta 9ª edição, estão a ser desenvolvidas várias actividades e iniciativas comemorativas, um pouco por todo o país. O movimento de «bookcrossing» de Portugal vai distribuir gratuitamente livros de autores nacionais em locais públicos, tais como bancos de jardim e paragens de autocarros. O dia de hoje vai ainda ser assinalado com sessões de leitura em várias bibliotecas nacionais.
Nesta data, celebra-se também o direito de autor. Um direito que é reconhecido pela Declaração Universal dos Direitos do Homem (artigo 27º) e pela Constituição da República Portuguesa (artigo 42º). O direito de autor funciona simultaneamente como garantia de defesa do património e dos valores culturais.
O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor é celebrado a 23 de Abril em 100 países. A data foi instituída pela Conferência Geral da UNESCO para prestar tributo aos grandes autores da literatura mundial que nasceram ou morreram neste dia. É o caso de Cervantes, Shakespeare, Inca Garrias de lá Vega e Vadios Nababo. A celebração procura também encorajar as pessoas, especialmente os mais jovens, “a descobrir o prazer da leitura e a respeitar a obra insubstituível daqueles que contribuíram para o progresso social e cultural da Humanidade” (UNESCO).
A ideia de celebrar este dia surgiu na Catalunha, onde é oferecida uma rosa a cada pessoa que compra um livro. Desde então o dia 23 de Abril tem sido comemorado de diversas formas um pouco por todo o mundo. Todos os anos o Comité da UNESCO nomeia a Capital Mundial do Livro. Este ano o programa para a promoção do livro escolhido foi o de Antuérpia, que lhe valeu a nomeação de Capital Mundial do Livro 2004.
                                                   
HISTÓRIA DO LIVRO
 
A palavra “livro” apareceu no século XII, derivando da película desenvolvida entre a casca e a madeira do tronco de certas árvores, que foi um dos primeiros suportes da escrita.
 Os mais antigos percursores do livro foram as placas de argila dos sumérios, constituindo verdadeiros documentos jurídicos, contratos de compra e venda, inventários palacianos, etc. Os Egípcios, os Gregos e Romanos escreveram em folhas de papiro que eram enroladas numa haste( de osso ou metal mais ou menos nobre) originando o volumen (de volvere, enrolar).         Paulatinamente, produziu-se a transição para o pergaminho que se impôs em definitivo no século IV d.C.
Na Idade Média, introduziu-se a forma rectangular, já usada anteriormente pelos romanos na primitiva versão das placas de madeira encerada a que chamavam codex.
As peles de pergaminho, exceptuando as obras in-fólio, eram dobradas em quatro, cosidas umas às outras pelo festo e protegidas com placas de madeira ou envolvidas com pele não curtida. Ao livro manuscrito de pergaminho encadernado na forma dos livros actuais chamaram igualmente codex (códice). Estes códices dominaram a Idade Média sendo, no entanto, objectos caros e raros, ricamente ilustrados com notáveis iluminuras e encadernados.
O desenvolvimento tecnológico da história do livro, pronunciado pela introdução do papel na Europa, eclodiu em meados do século XV, após a invenção da imprensa, registando-se um embaratecimento e uma maior efusão do livro. As mais recentes evoluções tecnológicas suscitam novas reflexões, pois o livro é objecto de mudanças inexoráveis, desde os métodos de produto (completamente informatizados nas fases de planeamento, elaboração e produto), até aos modernos suportes físicos ( fita magnética e, em especial, o CD-ROM, como actual suporte multimédia por excelência), perspectivando um futuro em que o livro em papel irá possivelmente coexistir com o livro em suportes digitais.
 Em Portugal, os principais scriptoria medievais funcionaram nos conventos de Alcobaça, Lorvão e Santa Cruz de Coimbra. A difusão da tipografia na Europa, precedida pela do papel, acelerou a composição e impressão de livros sobre caracteres metálicos móveis. As cartas de jogar, as estampas religiosas e os livros xilográficos( a partir de blocos monopaginais de madeira entalhada), antecederam o livro tipográfico na segunda metade do século XV; este passou a dominar o mercado internacional e tornou-se o modo tradicional de produção, ao longo de mais de 500 anos. Actualmente, os processos electrónicos adaptados à composição e às novas técnicas de impressão têm substituído, progressivamente, a tipografia como suporte privilegiado de produção do livro.
 
                                                                                                        Márcia Sousa,7ºA           
                                   


Publicado por cantinhoaroes às 16:47
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Fafe e Camilo Castelo Branco
O notável romancista Camilo Castelo Branco, consagrado autor de «Amor de Perdição», esteve ligado a Fafe. Basicamente, através do seu íntimo amigo e confidente José Cardoso Vieira de Castro, proprietário da Casa do Ermo, em Paços. Não esqueçamos que a desmesurada amizade e a cumplicidade entre os dois suscitou obras de um e de outro em defesa do amigo e volumes de correspondência entre ambos.

            Como homenagem a Fafe, o «Torturado de Ceide» escreveu o romance Mistérios de Fafe (1868), bem como as duas peças de teatro O Morgado de Fafe em Lisboa (1861) e O Morgado de Fafe amoroso (1865). O nosso concelho ficou assim perpetuado na extensa bibliografia de um dos maiores vultos da literatura portuguesa e contemporânea, ainda hoje estudado e justamente valorizado, pela sua indesmentível singularidade.
            Mas Camilo não fala apenas de Fafe, na sua obra, homenageando a terra do grato amigo Vieira de Castro. Ele mesmo, em pessoa, esteve em Fafe, em circunstâncias dramáticas, é certo: fugindo à justiça. Estávamos em 1860. O romancista, como é geralmente sabido, tomou-se de ardentes amores por Ana Plácido, esposa do abastado comerciante portuense Manuel Pinheiro Alves. Na altura, o adultério era crime punido com a pena de degredo temporário, quer para o réu, quer para o co-réu adúltero.
            Denunciado por Pinheiro Alves, Camilo viu-se obrigado a fugir aos aguazis que o queriam aprisionar.     
 
Pesquisa e adaptação de:
Ana Rita e Cátia Leite, 7º A
 


Publicado por cantinhoaroes às 16:43
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Camilo Castelo Branco
 
 
Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco nasceu em Lisboa a 16 de Março de 1825, na freguesia dos Mártires, num prédio da Rua da Rosa.
Filho de Manuel Joaquim Botelho Castelo Branco e de Jacinta Rosa do Espírito Santo Ferreira.
Com apenas dezasseis anos (1841), Camilo casa com Joaquina Pereira de França e instala-se em Friúme (Ribeira de Pena).
Em 1843 nasce a sua filha Rosa. Nesse mesmo ano, faz a sua estreia literária com o poema herói-cómico Pundonores Desagravados.
Depois da morte da esposa (1847), Joaquina Pereira, muda-se para o Porto e entrega-se a uma vida de boémia, entremeada com escândalos de carácter amoroso, ao mesmo tempo que se dedica mais profissionalmente à actividade jornalística, prestando colaboração ao Jornal do Povo. Rosa, a sua filha legítima, morre e nasce uma outra filha, Bernardina Amélia, fruto da relação com Patrícia Emília.
É por esta altura que conhece Ana Plácida, noiva de Manuel Pinheiro Alves, o que não o impede de se envolver amorosamente com uma freira do Porto, Isabel Cândida Vaz Mourão.
Em 1857, transfere-se para Viana do Castelo, como redactor do jornal A Aurora do Lima. Ana Plácido vai também para lá, a pretexto de apoiar uma irmã doente, e a ligação entre os dois torna-se pública. O escândalo cria-lhe dificuldades com vários jornais em que colaborava. Talvez por isso decide publicar o jornal O Mundo Elegante, em 1858. Ainda nesse ano, sob proposta de Alexandre Herculano, é eleito sócio da Academia Real das Ciências. Por essa altura, Camilo e Ana Plácido passam a viver juntos e deslocam-se de terra em terra para fugir à justiça. Em 1859 nasce o filho Manuel Plácido.
Suicidou-se a 1 de Junho de 1890, na freguesia de Ceide, Vila Nova de Famalicão.


Publicado por cantinhoaroes às 16:41
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A História da Páscoa
 
A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra "Páscoa" - do hebreu "Peschad", em grego "Paskha" e latim "Pache" - significa "passagem", uma transição anunciada pelo equinócio de Primavera. 
Para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar à Idade Média e lembrar que os antigos povos pagãos europeus, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Easter, em inglês,  derivada de Eostre, deusa anglo-saxã do amanhecer. Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres. Os antigos povos pagãos comemoravam a chegada da Primavera decorando ovos. O próprio costume de decorá-los, para dar de presente na Páscoa, surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados. 
Em hebraico, temos a "Pessach", a chamada "Páscoa Judaica", que se originou quando os hebreus, há cerca de 3 mil anos, celebraram o êxodo e libertação do seu povo, após 400 anos de cativeiro no Egipto, pela mão de Moisés. Comemoravam assim a passagem da escravidão para a libertação: saíram do solo egípcio, ficaram 40 anos no deserto até chegar à região da Palestina, terra prometida, actualmente chamada de Israel. A festa da Páscoa passou a ser uma festa cristã após a última ceia de Jesus com os apóstolos, na quinta-feira santa. Os fiéis cristãos celebram a ressurreição de Cristo e sua elevação ao céu. As imagens deste momento são a morte de Jesus na cruz e a sua aparição. A celebração sempre começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Páscoa: é a chamada semana santa. A data cristã foi fixada durante o Concílio de Nicea, em 325 d.C., como sendo "o primeiro domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal".
 
                                                                                      Sílvia Lameiras ,7ºA
 


Publicado por cantinhoaroes às 16:38
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A escola e as novas tecnologias - Clube de Robótica
Numa altura em que já se está a preparar o próximo ano lectivo e quando as novas tecnologias estão na ordem do dia, entrevistámos a Professora Helena Sofia, dinamizadora do Clube de Robótica.
 
O Cantinho de Arões (OCA)- Para quando está previsto o funcionamento do Clube?
 
Profª Sofia- Provavelmente, terá início em Setembro do próximo ano lectivo.
 
OCA- Que objectivos se pretende alcançar com o Clube e quais as actividades previstas?
 
Profª Sofia- Os objectivos são introduzir os jovens nos fundamentos da robótica e fomentar o espírito de equipa entre os jovens no desenvolvimento de projectos. Para isso, vamos tentar desenvolver robots para participar em competições.
 
OCA- Que materiais se vão utilizar no fabrico desses robots?
 
Profª Sofia- Vamos utilizar material informático e conjuntos Lego Mindstorms.
 
OCA- E vai contar com alguns patrocínios para esse projecto?
 
Profª Sofia- Este projecto é financiado pelo FEDER (um fundo comunitário para o desenvolvimento regional) e pelo projecto Ciência Inovação 2010.
 
OCA- Já tem muitos alunos inscritos no Clube?
 
Profª Sofia- Já há algumas inscrições. Só tenho pena que, apesar dos cartazes que foram afixados, não se tenham inscrito alunos de 5º e 6º ano.
 
OCA- Dá muito trabalho coordenar o Clube de Robótica?
 
Profª Sofia- Para já, o trabalho é essencialmente burocrático.
Entrevista realizada por:
Bruno Abreu e Tiago Vieira, 7º A


Publicado por cantinhoaroes às 16:30
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Robot

 

Um robô (ou robot) é um dispositivo, ou grupo de dispositivos, eletromecânicos ou biomecânicos capazes realizar trabalhos de maneira autónoma, pré-programada, ou através de controlo humano. Os robôs são comumente utilizados na realização de tarefas em locais mal iluminados, ou na realização de tarefas sujas ou perigosas para os seres humanos. Os robôs industriais utilizados nas linhas de produção são a forma mais comum de robôs, porém esta situação está a mudar recentemente devido à popularização dos robôs comerciais limpadores de pisos e cortadores de relva. Outras aplicações incluem o tratamento de lixo tóxico, exploração subaquática e espacial, cirurgias, mineração, busca e resgate e localização de minas terrestres. Os robôs também aparecem nas áreas do entretenimento e tarefas caseiras.
História
A ideia de pessoas artificiais data de épocas como a da lenda de Cadmus, que semeou os dentes de um dragão que se transformaram em soldados, e do mito do Pigmalião, no qual a estátua de Galateia se torna viva. Na mitologia clássica, o Deus deformado da metalurgia (Vulcano ou Hefesto) criou serventes mecânicos, variando de serventes douradas inteligentes a mesas utilitárias de três pernas que poderiam mover-se por força própria. As lendas Hebraicas referem-se ao Golem, uma estátua de argila animada através de magia cabalística. Similarmente, o Younger Edda, da Mitologia escandinava conta que um gigante de argila, Mökkurkálfi ou Mistcalf, foi construído para auxiliar o troll Hrungnir em um duelo com Thor, o Deus do Trovão.
O escritor checo Karel Čapek introduziu a palavra "Robô" em sua peça R.U.R (Rossuum's Universal Robots) em 1921. O termo "robô" realmente não foi criado por Karel Čapek, mas por seu irmão Josef, outro respeitado escritor checo. O termo "Robô" vem da palavra checa "robota", que significa "trabalho forçado". As ideias mais antigas que se conhecem sobre a robótica datam de 350 a.C., pelo matemático grego Arquitas de Tarento, amigo de Platão. Ele criou um pássaro mecânico de madeira que ele baptizou de “O Pombo”. O pássaro era propulsionado a vapor e jactos de ar comprimido tendo, para muitos, mais méritos de ter sido a primeira máquina a vapor do que a inventada por James Watt.
O primeiro projecto documentado de um robô humanóide foi feito por Leonardo da Vinci por volta do ano de 1495. As notas de Da Vinci, redescobertas nos anos 50, continham desenhos detalhados de um cavaleiro mecânico que era aparentemente capaz de sentar-se, mexer seus braços, mover sua cabeça e o maxilar. O projecto foi baseado em sua pesquisa anatómica documentada no Homem Vitruviano. Não é conhecido se ele tentou ou não construir o robô.
O primeiro robô funcional foi criado em 1738 por Jacques de Vaucanson, que fez um andróide que tocava flauta, assim como um pato mecânico que comia e defecava. A história The Sandman de E.T.A. Hoffmann traz uma mulher mecânica semelhante a uma boneca, e Steam Man of the Prairies, de Edward S. Ellis (1865) expressa a fascinação americana com a industrialização. Uma onda de histórias sobre autómatos humanóides culminou com a obra Electric Man, de Luís Senarens (1885).
Uma vez que a tecnologia avançou a ponto de as pessoas preverem as criaturas mecânicas como sendo mais semelhantes a brinquedos, as respostas literárias ao conceito dos robôs refletiu o medo dos seres humanos, de serem substituídos por suas próprias criações. Frankenstein (1818), de Mary Shelley, muitas vezes considerado o primeiro romance de ficção científica, tornou-se sinónimo deste tema. Quando a peça de Čapek, RUR, introduziu o conceito de uma linha de montagem que utilizava robôs para tentar construir mais robôs, o tema recebeu uma conotação económica e filosófica, posteriormente propagada pelo filme clássico Metropolis (1927), e pelos populares Blade Runner (1982) e The Terminator (1984). Com os robôs a tornarem-se cada vez mais reais e a perspectiva do aparecimento de robôs inteligentes, uma melhor compreensão das interacções entre os robôs e o homem é abordada em filmes modernos como Inteligência Artificial (2001) de Spielberg e Eu Robô (2004) de Proyas.
 
Bruno Vieira, 7º A
 


Publicado por cantinhoaroes às 16:22
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Robótica

Robótica é um ramo da tecnologia que engloba mecânica, eléctrica, electrónica e computação, que actualmente trata de sistemas compostos por máquinas e partes mecânicas automáticas e controlados por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manual ou automaticamente por circuitos eléctricos ou mesmo computadores. Esta tecnologia, hoje adoptada por muitas fábricas e indústrias tem obtido, num modo geral, êxito em questões levantadas sobre a redução de custos, aumento de produtividade e os vários problemas trabalhista com funcionários. Por outro lado, levanta a questão da redução de vagas no mercado de trabalho devido a substituição de mão-de-obra humana por máquinas.

 

 

Tiago e Bruno Silvério, 7º A

 


Publicado por cantinhoaroes às 16:14
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Alfred Wegner
A Teoria da Deriva dos Continentes
 Alfred Wegner (1880-1930), um meteorologista alemão, foi o primeiro a investigar exaustivamente a ideia da deriva dos continentes, e a convencer os outros cientistas a considerá-la séria. No seu livro A origem dos Continentes e dos Oceanos, publicado em 1915, ele propunha a ideia de que os continentes que hoje conhecemos, estiveram no passado unidos num único. A partir deste único continente, primeiro pela união e logo seguida a separação, formaram-se os continentes actuais. Esta teoria é conhecida pelo nome de deriva continental. Ao continente original chamou Pangeia e, baseando-se numa grande variedade de dados geológicos (evidências fósseis, paleoclimáticas, etc.), propôs que a sua separação começou há cerca de 200 M.a. Uma das razões sobre a qual se apoia esta teoria, é que na realidade os continentes encaixam uns nos outros como as peças de um "puzzle" e podemos juntá-los todos num único bloco. Os argumentos relacionados com a partição do supercontinete Pangeia e a teoria da deriva continental foram suportados por muitas evidências importantes resultantes de estudos geológicos regionais.
   A teoria proposta por Wegner foi sobretudo atacada por não conseguir explicar como se podem mover os continentes ao longo de tantos quilómetros. Durante cerca de 30 anos esta teoria quase que foi abandonada devido ao cepticismo em seu redor, e só nos anos 60 inicia-se o renascimento destas ideias, transformadas agora numa nova teoria baptizada com nome de "tectónica de placas". Nesta teoria o que se move é a litosfera, isto é, os primeiros 100 km e o seu movimento é possível devido à existência das camadas viscosas da astenosfera. A separação dos continentes é levada a cabo pela criação de nova crusta oceânica que vai ocupando o espaço que fica entre os continentes que se separam. Devido ao facto de nesta teoria se formar nova crusta oceânica na separação dos continentes, de início denominou-se esta teoria por "alastramento oceânico".
 

Cátia Patrícia, 7º A


Publicado por cantinhoaroes às 16:12
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Entrevista ao senhor Joaquim Freitas da Silva
Para ilustrar a nossa reportagem sobre as dificuldades das pessoas portadoras de deficiência, entrevistámos o senhor Joaquim Freitas da Silva.
 
O Cantinho de Arões (OCA)- Em que meio de transporte costuma sentir mais dificuldade?
Joaquim Freitas da Silva (JFS)- Em todos.
 
OCA- Em que estabelecimentos tem mais dificuldade?
JFS- Nas igrejas, porque têm muitas escadas e nos cafés e apartamentos que não têm elevador.
 
OCA- Em que estabelecimentos tem menos dificuldade?
JFS- Nos supermercados, porque têm elevadores ou rampas, em hospitais e centros de saúde.
 
OCA- O que gostava que o governo e as Juntas fizessem para melhorar o meio social?
JFS- Gostava que eles arranjassem as estradas e caminhos, colocassem elevadores nos apartamentos que não os têm, construíssem rampas de acesso a todos os edifícios públicos.
Entrevista feita ao Senhor Joaquim Freitas Silva por Vera Oliveira


Publicado por cantinhoaroes às 16:05
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Jogos Paralímpicos
   Os Jogos Paralímpicos são considerados o segundo maior evento desportivo a nível mundial, logo a seguir aos Jogos Olímpicos, pelo número de dias de competição, pelo número de desportos que envolve, pelo número de países presentes, também pelo número de participantes e elementos de organização que implica.
Os Jogos Paralímpicos, à semelhança dos Olímpicos, são o culminar de um ciclo de quatro anos no desporto para deficientes, em que todos os continentes representados por cerca de 125 países põem à prova o nível de excelência da prática desportiva dos seus atletas.
Um espectáculo desportivo com uma assistência de nível mundial, reflecte ainda o investimento efectuado pelo país não só no campo técnico, científico e tecnológico, mas também é o corolário das medidas e iniciativas em favor das pessoas portadoras de uma ou mais formas de deficiência. 
Apenas 0,0025% dos deficientes praticam desporto no distrito de Braga.
Cerca de 0,0025 por cento dos cidadãos do distrito de Braga portadores de deficiência ou alguma incapacidade psíquica ou motora praticam desporto federado. Os números podem ser chocantes, mas é esta a realidade existente na região e que tem reflexos proporcionais no resto do país.
Outros números divulgados, revelam que Portugal é o país da União Europeia com menor número de praticantes de desporto (deficientes ou não), situação que tem reflexos evidentes relativamente aos portadores de deficiência, uma vez que a sensibilização é pouca ou quase inexistente.

Relativamente a Braga, os dados recolhidos revelam que o concelho tem 69 clubes, mas que apenas em sete deles há espaço para deficientes. Em 6057 praticantes 206 são deficientes. A nível nacional, há cerca de 9000 clubes, mas apenas 20 promovem a actividade desportiva aos portadores de deficiência.
Concretamente sobre o concelho bracarense, são 13 as instituições que promovem desporto adaptado a 363 deficientes, num total de 10836, o que equivale apenas a 3 por cento de praticantes.

Segundo Jorge Vilela de Carvalho (professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade técnica de Lisboa e chefe da Missão Portuguesa aos Jogos Paralímpicos de Atenas’2004), bastava que todos os clubes do país tivessem apenas um deficiente para que a estatística nacional fosse totalmente diferente.

 

Da colaboradora neste número: Ana Carolina Lopes, 7º A


Publicado por cantinhoaroes às 15:44
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As dificuldades dos deficientes
 
Muitos dos deficientes têm dificuldades em andar nas estradas e cominhos, pois há caminhos e estradas defeituosas e com buracos, em más condições, com falta de manutenção. Muitas vezes, os passeios são inexistentes ou então são muito estreitos, altos e sem rampas, o que se torna difícil para as pessoas deficientes, sobretudo se se deslocarem em cadeiras-de-rodas.
Algumasdificuldades para os deficientes:
  • Caminhar em caminhos pavimentados com paralelos;
  • Passeios estreitos;
  • Viver em prédios sem elevadores ou rampas de acesso;
  • Ir a mercados de aldeias sem rampas ou elevadores para poderem subir e descer;

 

 O que poderemos fazer para ajudar estas pessoas?
 
·   Ajudá-las mesmo que elas não peçam. Muitas vezes, um simples gesto, como segurar numa porta, poderá ser uma grande ajuda, sem que as pessoas se sintam constrangidas;
·   Quando uma pessoa tiver que transportar sacos com compras, poderemos oferecer-nos para ajudá-las;
·   Ajudá-las a atravessar nas passadeiras;
·   E dar-lhes apoio para que possam viver cada dia com mais força, alegria e dignidade.

 
 
Vera Oliveira, 7º A


Publicado por cantinhoaroes às 11:43
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Dia Mundial da Floresta

No passado dia 21 de Março, comemorou-se mais um Dia Mundial da Árvore e da Floresta.

            A nossa escola assinalou tal evento, simbolicamente com uma Feira de Plantas, à semelhança do que se fez no passado ano lectivo.

            A organização esteve a cargo do Departamento de Ciências Exactas e a afluência da comunidade escolar foi entusiástica.



Publicado por cantinhoaroes às 11:38
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Visita de Estudo a Conimbriga
No passado dia 9 de Março os alunos de 7º ano da escola E B 2,3 de Arões realizaram uma visita de estudo a Conímbriga.
Pelo que eu reparei a visita foi muito animada desde o começo.
span style="FONT-SIZE: 14pt">Visitámos o museu e as Ruínas de uma das maiores civilizações, a civilização Romana, que muitos vestígios deixou
na Península Ibérica.


Publicado por cantinhoaroes às 11:35
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