Sexta-feira, 20 de Abril de 2007
Dia do Livro e do Direito de Autor
No dia 23 de Abril, celebra-se hoje o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor. Uma data instituída pela UNESCO, que procura promover o livro.
Durante esta 9ª edição, estão a ser desenvolvidas várias actividades e iniciativas comemorativas, um pouco por todo o país. O movimento de «bookcrossing» de Portugal vai distribuir gratuitamente livros de autores nacionais em locais públicos, tais como bancos de jardim e paragens de autocarros. O dia de hoje vai ainda ser assinalado com sessões de leitura em várias bibliotecas nacionais.
Nesta data, celebra-se também o direito de autor. Um direito que é reconhecido pela Declaração Universal dos Direitos do Homem (artigo 27º) e pela Constituição da República Portuguesa (artigo 42º). O direito de autor funciona simultaneamente como garantia de defesa do património e dos valores culturais.
O Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor é celebrado a 23 de Abril em 100 países. A data foi instituída pela Conferência Geral da UNESCO para prestar tributo aos grandes autores da literatura mundial que nasceram ou morreram neste dia. É o caso de Cervantes, Shakespeare, Inca Garrias de lá Vega e Vadios Nababo. A celebração procura também encorajar as pessoas, especialmente os mais jovens, “a descobrir o prazer da leitura e a respeitar a obra insubstituível daqueles que contribuíram para o progresso social e cultural da Humanidade” (UNESCO).
A ideia de celebrar este dia surgiu na Catalunha, onde é oferecida uma rosa a cada pessoa que compra um livro. Desde então o dia 23 de Abril tem sido comemorado de diversas formas um pouco por todo o mundo. Todos os anos o Comité da UNESCO nomeia a Capital Mundial do Livro. Este ano o programa para a promoção do livro escolhido foi o de Antuérpia, que lhe valeu a nomeação de Capital Mundial do Livro 2004.
                                                   
HISTÓRIA DO LIVRO
 
A palavra “livro” apareceu no século XII, derivando da película desenvolvida entre a casca e a madeira do tronco de certas árvores, que foi um dos primeiros suportes da escrita.
 Os mais antigos percursores do livro foram as placas de argila dos sumérios, constituindo verdadeiros documentos jurídicos, contratos de compra e venda, inventários palacianos, etc. Os Egípcios, os Gregos e Romanos escreveram em folhas de papiro que eram enroladas numa haste( de osso ou metal mais ou menos nobre) originando o volumen (de volvere, enrolar).         Paulatinamente, produziu-se a transição para o pergaminho que se impôs em definitivo no século IV d.C.
Na Idade Média, introduziu-se a forma rectangular, já usada anteriormente pelos romanos na primitiva versão das placas de madeira encerada a que chamavam codex.
As peles de pergaminho, exceptuando as obras in-fólio, eram dobradas em quatro, cosidas umas às outras pelo festo e protegidas com placas de madeira ou envolvidas com pele não curtida. Ao livro manuscrito de pergaminho encadernado na forma dos livros actuais chamaram igualmente codex (códice). Estes códices dominaram a Idade Média sendo, no entanto, objectos caros e raros, ricamente ilustrados com notáveis iluminuras e encadernados.
O desenvolvimento tecnológico da história do livro, pronunciado pela introdução do papel na Europa, eclodiu em meados do século XV, após a invenção da imprensa, registando-se um embaratecimento e uma maior efusão do livro. As mais recentes evoluções tecnológicas suscitam novas reflexões, pois o livro é objecto de mudanças inexoráveis, desde os métodos de produto (completamente informatizados nas fases de planeamento, elaboração e produto), até aos modernos suportes físicos ( fita magnética e, em especial, o CD-ROM, como actual suporte multimédia por excelência), perspectivando um futuro em que o livro em papel irá possivelmente coexistir com o livro em suportes digitais.
 Em Portugal, os principais scriptoria medievais funcionaram nos conventos de Alcobaça, Lorvão e Santa Cruz de Coimbra. A difusão da tipografia na Europa, precedida pela do papel, acelerou a composição e impressão de livros sobre caracteres metálicos móveis. As cartas de jogar, as estampas religiosas e os livros xilográficos( a partir de blocos monopaginais de madeira entalhada), antecederam o livro tipográfico na segunda metade do século XV; este passou a dominar o mercado internacional e tornou-se o modo tradicional de produção, ao longo de mais de 500 anos. Actualmente, os processos electrónicos adaptados à composição e às novas técnicas de impressão têm substituído, progressivamente, a tipografia como suporte privilegiado de produção do livro.
 
                                                                                                        Márcia Sousa,7ºA           
                                   


Publicado por cantinhoaroes às 16:47
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